sábado, 29 de dezembro de 2012

AJUSTE O FOCO!



Teu casamento está ruim? Teu cônjuge se tornou um chato, um sem graça? Não vê mais nada interessante nele? O seu jeito te irrita constantemente?

Que pena que é assim, mas que bom que não precisa ser assim, sabia? Ao invés de ficar reclamando do seu cônjuge, remoendo seus defeitos a todo instante e achando que se enganou quando o escolheu para ser seu par tente mudar algumas atitudes em você e como num passe de mágica, sem que ele ou ela mudem uma vírgula a principio, você vai voltar a se apaixonar! E quando você mudar de atitude algumas mudanças começarão naturalmente a acontecer em teu próprio cônjuge e como consequência da mudanças  em ambos, o casamento vai melhorar como um todo.


1) Re-descubra as qualidades que te atraíram quando eram namorados ou recém-casados e que o tempo e rotina "apagaram" da tua mente. Veja se elas ainda estão ali, e pense a respeito delas com a mesma admiração que pensava antes: teu cônjuge ainda é uma pessoa amorosa? Ainda gosta de viajar? De cantar? Ainda se compadece dos que sofrem e ajuda quem precisa? Ainda é caprichoso quando realiza algum trabalho manual? Ainda faz refeições dignas de um rei? Continua elegante? Está sempre arrumado e perfumado mesmo quando está em casa?

2) Descubrir as novas qualidades que surgiram ao longo da vida de casados: teu cônjuge é paciente com as crianças? É um bom administrador das finanças? Admira e deseja teu corpo mesmo com as mudanças que a idade trouxe? Gosta de receber teus amigos em casa? Trata bem teus familiares? É uma pessoa dedicada à família? Sabe dar um conselho quando você precisa? Enfrenta as dificuldades da vida como doenças ou desemprego com coragem?

3) Pare de reclamar dos mesmos defeitos de toda a vida, aqueles que nem os anos e nem tuas queixas e conseguiram mudar. Se até hoje alguns defeitos ou características que te incomodam  persistem, provavelmente não deixarão de existir jamais. Saiba conviver com eles e aceitar seu cônjuge do jeito que é.

4) Sempre que tiver algum sentimento negativo a respeito de teu cônjuge como raiva, amargura, decepção, inconformação, espante-o na HORA  e pense em algo positivo a respeito dele NESSE exato  momento!

Verá que agindo assim você estará trocando a infelicidade e frustração com seu esposo/esposa por um sentimento agradável a seu respeito. Sentimentos agradáveis geram atitudes agradáveis - um elogio, uma palavra de incentivo, um gesto afetuoso, um agrado... Coloque-os em prática,  e mesmo que teu orgulho queira te impedir de agir positivamente faça o que teu coração te diz que seria o certo a fazer e ponto final!

Não há outra maneira de ter um casamento feliz a não ser ajustar o foco:


TIRANDO O FOCO DE TUDO O QUE  FOR NEGATIVO  e

COLOCANDO O FOCO EM TUDO O QUE  FOR POSITIVO 




sábado, 15 de dezembro de 2012




EXCELENTE ARTIGO PARA TODOS OS MEMBROS DA FAMÍLIA. NÃO DEIXE DE LER!


"Comunicar-se é uma tarefa essencial para a interação humana. Em família essa atividade precisa ser mais do que uma tarefa, precisa alcançar o nível de habilidade. Comunicar não é o mesmo que informar, noticiar, transmitir, apesar de passar por isto....
A Comunicação é Sujeita a Falhas
Percebe-se que pelo tamanho de seu mecanismo a comunicação é uma atividade sujeita a falhas, tanto pelos níveis inconscientes não percebidos na hora de comunicar, quanto pelos mundos diferentes que compartilham os comunicantes.
Essas falhas que atrapalham a comunicação se chamam ruídos. Proporcionam ouvir o que não foi dito, ocasionando julgamentos errados do outro. Proporcionam entendimento equivocado, reações incoerentes e respostas destoantes do contexto da conversa.
Comunicar é necessariamente expressar conteúdos (pensamentos, sentimentos, ideias, emoções, fatos, etc.) junto com ruídos. Toda comunicação está sujeita a ruídos que prejudicam o entendimento mútuo. Em família não é diferente.
Esses ruídos podem estar tanto na comunicação quanto na mente de quem ouve. O ruído é, portanto, consequência necessária da interação entre duas falas de diferentes personalidades.
Algumas pessoas reagem à falha da comunicaçãonão ao seu conteúdo. A família precisa desenvolver habilidade para perceber e esclarecer esses ruídos.
Para comunicar eficientemente a família deve o tempo todo comunicar conteúdos e conversar sobre a forma de comunicação de todos. Não basta ouvir, é preciso estudar o padrão de comunicação do outro.
Alguns Ruídos da Comunicação Familiar
O primeiro ruído está na incapacidade de comunicar-se, de pôr em palavras aquilo que sente e percebe de si mesmo e do mundo ao redor. O componente familiar não consegue pôr em palavras todos os seus sentimentos, emoções e ideias de forma clara e integral.
O resultado dessa incapacidade proporciona uma comunicação inverídica e inexata com uma avalanche de comunicação inconsciente acompanhada de muita ansiedade resultante da tentativa de comunicar. Esta falta de habilidade de comunicar e de autocontrole da ansiedade gera mais dificuldade na comunicação familiar.
Um exemplo simples. O esposo pode ter se sentido diminuído quando a esposa retira a sua autoridade na frente dos filhos. No momento de conversar sobre isso, o esposo diz que essa atitude é feia e mais nada. O esposo perdeu a oportunidade de comunicar seus sentimentos e sua sensação diante do que ocorrera, pois não soube falar disso.
Portanto, o membro da família deve deixar claro se isso for um problema em sua forma de comunicação. Conversar sobre sua impossibilidade de falar de sentimentos e desejos. Quando percebido em família, outro componente deve ajudar fazendo perguntas especificas que estimulem o outro a conversar sobre seus sentimentos.
Um segundo ruído de comunicação muito comum é ocasionado pela visão preconceituosa construída ao longo do tempo de convivência em família. O preconceito aqui referido não é o preconceito racial, étnico, sexual ou social. É o preconceito psicológico.
Uma dos membros familiares constrói uma imagem do outro de acordo com algumas expectativas, fatores e características. Com isso constrói uma personalidade para o outro componente familiar. Essa imagem construída vai guiar o processo de comunicação de ambos.
Um exemplo simplório. A esposa constrói a imagem de que seu esposo é medroso. Qualquer tentativa de ele ser prudente será encarada como motivada pelo seu medo. Essa construção preconceituosa pode acontecer entre toda a família.
Para dissipar ruídos da comunicação só mesmo comunicando. Conversar sobre essas visões que um tem do outro num clima amigável pode ser uma saída preventiva que evitar desentendimentos futuros. Estar disposto a falar e a ouvir queixas é menos doloroso do que sair ferido psicologicamente por causa de um preconceito inverídico.
Um terceiro exemplo de ruído é proporcionado pela comunicação inexistente. Por não se comunicarem com freqüência sobre fatos, medos, anseios, desejos e expectativas, comportamentos, regras e etc., muitos assuntos ficam mal resolvidos e acabam voltando na discussão misturando assunto sobre assunto.
Um exemplo desse ruído. O filho nunca conversa com o pai sobre o autoritarismo injusto dele. No momento de conversarem sobre o dever de casa que o menino não fez, o filho reage impulsiva e desobedientemente retratando-se ao autoritarismo do pai de forma violenta. Dessa forma, misturam-se temas de autoritarismo e de desobediências do filho numa mesma conversa.
Em famílias onde inexiste comunicação sobre desejos, medos, expectativas, etc., a melhor saída é buscar a interação através de outras formas tal como falando sobre outro assunto similar, conversando sobre trabalho ou sobre um programa de televisão até que todos estejam à vontade para falar do tema problemático.
Um quarto exemplo de ruído está relacionado a conflito de gerações. Entendido de forma ampla é a falta de empatia entre pais e filhos para um buscar entender o outro antes de comunicar. Entender aqui não significa ter libertinagem na educação e nem ser complacente com desobediências e com deslealdade conjugal.
Um exemplo é quando os filhos não obedecem aos pais quanto a uma regra de chegar cedo em casa por causa da violência do bairro. Os pais então reagem impondo mais regras injustas e especificas ainda. Os filhos reagem com mais desobediência a essas novas e antigas regras.
Nos conflitos de gerações a iniciativa deve partir dos pais para esclarecer determinadas regras. Entretanto o medo de perder a autoridade impede isso. Pais devem saber que conversar sobre as regras não é sinônimo de perder autoridade, pelo contrário pode ser sinal de reforçá-las.
Comunicar é ser como Jesus
Comunicar, portanto é acima de tudo estar humilde. Humilde para voltar o olhar sobre si mesmo e permitir-se ma autocrítica e um conserto proporcionado pelo Espírito Santo.
Quando há disponibilidade para mudanças o Pai mostra o que deve ser mudado e como deve ser. Ele faz isso tanto através de um aconselhamento pastoral, quanto através de um profissional ou no momento de oração trazendo à mente palavras de conforto e de direção.
Comunicar é entender o mundo do outro assim como fez o Mestre. O Mestre sempre entendia antes de se comunicar. Jesus possuía tanta empatia pelo ser humano que era capaz de saber das necessidades mais intimas e adaptar a sua comunicação a partir dessa constatação.
Jesus se despia de preconceitos. Ele via o homem de acordo com seu coração, conhecia o intimo dos seres humanos. A imagem que Ele tinha dos seus era genuína e não construída sobre preconceitos psicológicos.
Esse entendimento global e genuíno do outro somado a sua humildade para obedecer ao Pai era uma atitude eficaz para comunicar-se com eficiência tanto com os seus discípulos, tanto o povo e tanto para com o Pai.
Portanto, o modelo de comunicação perfeita está acessível. Cresçamos até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, ao estado de homem perfeito, à medida da estatura da plenitude de Cristo"

Marcelo Quirino
Psicólogo Clínico

www.marceloquirino.com
Membro da PIB Guarani – São João de Meriti/RJ

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

O que fazer quando nossos filhos brigam?



Nem sempre as coisas vão bem em nossa  família, não é? Às vezes surgem conflitos  entre os nossos filhos que nos  deixam desorientados e sem saber o que fazer para resolver a questão. O mais difícil  não são as discussões passageiras por motivos banais, mas quando os conflitos tem origem em algum acontecimento do passado que parecia algo corriqueiro  mas que de alguma forma deixou marcas negativas.   Quando isso acontece perdemos o sono, ficamos angustiados, acordamos no meio da noite com o coração apertado. Ora nosso coração pende para um lado, ora para outro. Nos sentimos profundamente tristes por ver que as coisas fugiram do nosso controle em alguma área de suas vidas, por mais que tenhamos sido pais cuidadosos e tenhamos feito sempre o melhor que estava ao nosso alcance.  

Na busca por uma solução podemos ficar perdidos em meio a tantas aparentes soluções que vem à nossa mente e se optamos por esta ou aquela  corremos  o risco de nos depararmos  com a recusa de um ou de outro envolvido que pode não querer aceitar a solução que apresentamos. E então, o que fazer quando não sabemos o que fazer? Ficamos torcendo para que a situação não piore: Relaxamos e agimos normalmente fazendo de conta que nada aconteceu: Esperamos que a "poeria abaixe" e vamos levando a vida até que surja outro episódio simila: Ou  nos conformamos com a crise entre eles e aprendemos a conviver com ela?

Não. Nada disso é a solução. Precisamos encarar de frente que temos um problema e que ele precisa ser resolvido. Mas na maioria das vezes dificilmente nós não temos a resposta ideal pois desconhecemos alguns aspectos dos filhos - bem como nossos também -   tanto do passado quanto do presente. Desconhecemos  por exemplo, quais serão todas as suas reações, sentimentos escondidos, mágoas que  carregam,  desejos e necessidades não reveladas, hábitos arraigados. Também desconhecemos o futuro e por isso não temos condições de saber se a solução que nos parece ser a acertada agora pode não trazer boas consequências amanhã. 

Então, só a mesmo um jeito de resolver os conflitos entre nossos filhos: temos que recorrer ao melhor, ao perfeito, ao infalível jeito de Deus para o problema.  DEUS SABE QUAL É pois Ele é onisciente e TUDO SABE. Conhece o recôndito de cada coração, sabe de todas as mágoas, conhece todas as necessidades, sabe de todas as intenções e se alegra  de SER ELE a dar a solução! Mas para isso temos que abrir o coração diante de Deus e dizer-lhe o que sentimos, quais dúvidas temos, que preocupações nos afligem e então pedir por  Sua direção e sabedoria. Ele nos mostrará o que fazer, que direção seguir, que atitudes devemos tomar e quais não. Deus nos mostrará se devemos apenas silenciar e aguardar , se devemos dar ouvidos ao conselho de um amigo, se precisamos ter uma conversa com alguém ou se apenas devemos aguardar esperando que Ele opere nos corações envolvidos, mudando o que precisa ser mudado,  tanto neles, filhos, quanto em nós, pais, já que muitas vezes somos nós a causa dos seus conflitos, ainda que sem perceber.   Precisamos nos submeter a Deus e obedecer ao que Sua voz nos sussurrar ou ao que Sua Palavra nos mostrar. 

E sabe por que devemos recorrer a Deus e não à nossa própria capacidade de resolver as coisas? Porque por mais que amemos nossos filhos e nossa família, por mais que queiramos restaurar a harmonia em nosso lar, certamente não queremos MAIS  do que o próprio DEUS QUER e não podemos dar o MELHOR que somente ELE pode dar!

Creia nisto: se algo em nossa família  não está de acordo com o MELHOR DE DEUS  e se  buscarmos Sua ajuda e nos  submetermos  à ELE o MELHOR DE DEUS VIRÁ, com certeza!

"Porque eu bem sei os pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o SENHOR; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais." 
 Jr 29.11



terça-feira, 4 de dezembro de 2012

CELEBREM SEMPRE!




Celebrar é festejar a vida! Por isso celebremos em família  todas as  conquistas, tanto as grandes quanto as pequenas, porque celebrar é ensinar aos filhos que devemos ser gratos por  tudo que recebemos, é  "erguer memoriais" em seus corações que os encorajarão a lutar por seus sonhos sabendo que vitórias podem ser alcançadas ainda que muitas vezes  demorem a acontecer.

Todas as conquistas merecem ser comemoradas: a compra de um carro novo, a promoção no trabalho, a aprovação em um exame,  o novo emprego, o  noivado de um filho, a aquisição da casa nova, o nascimento de um neto. São tantos os motivos que enchem o nosso coração de alegria e por isso jamais devem passar em branco! Tiremos fotos, levemos a família a um restaurante, peçamos umas pizzas ou simplesmente levantememos um brinde com alguns petiscos na sala de casa. Não importa como vamos  celebrar, o que importa  é comemorarmos a vitória com alegria e junto com nossa família. 

Podemos aproveitar quando todos estiverem  reunidos para fazer uma breve retrospectiva dos fatos que levaram a esse momento, mencionar como foram superadas as  dificuldades do caminho,  recordar os amigos e familiares que nos deram aquela força durante o período de espera,  fazer planos e acima de tudo, agradecer  a Deus pelo presente recebido!

"E pôs alguns dos levitas por ministros perante a arca do SENHOR; isto para recordarem, e louvarem, e celebrarem ao SENHOR Deus de Israel." (I Cr 16.4)