PARA AS FUTURAS MAMÃES (e para algumas que já são):
Antes de saber o que penso, leia o artigo abaixo:
Cão ajuda mãe a descobrir que babá maltratava filho de sete meses
13 de setembro de 2013 às 20:00
Hope Jordan percebeu que havia algo estranho entre a relação do filho e de seu cão doméstico com a babá que havia contratado para cuidar da criança e da casa.
(Foto: Reprodução/Facebook Hope Jordan)
A americana, que vive em Charleston, na Carolina do Sul, nos Estados Unidos, notou que toda vez que Alexis Khan, de 22 anos, chegava perto do garotinho de apenas sete meses, o cachorro ficava agressivo. Killian, como é chamado o animal, latia e rosnava para a mulher.
Hope, então, comentou sobre tudo o que havia notado com Benjamin, seu marido. Ele sugeriu que um telefone celular fosse instalado como gravador na sala da casa para que registrasse a interação da babá com o bebê e o cachorro quando eles estivessem fora de casa.
Para surpresa do casal, o iPhone deixado sobre o sofá capturou gritos da mulher com o menino, que chorava desesperadamente. Latidos de cão também podem ser ouvidos na gravação.
Tensos com a situação, os pais procuraram a polícia local. A babá, que trabalhava com a família há cinco meses, foi condenada a três anos de prisão.
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Viu só o que aconteceu? É por essas e por outras que evitei deixar meus filhos pequenos com babás ou empregadas.
Preferi abrir mão de um trabalho e cuidar eu mesma deles a ter aumentada minha renda e correr esse tipo de risco. Já ouviu o ditado "O dono do olho engorda o boi"? Aplicado à maternidade esse ditado fica assim: "O 'olho' da mãe forma filhos mais felizes".
Há coisas na vida que a gente escolhe fazer e uma dessas coisas é quando decidimos fazer filhos.
Creio eu, ainda que o mundo de modo geral pense o contrário, que as mães deveriam arcar com as consequências da maternidade que escolheram, mesmo que alguma dessas consequências sejam menos idas a restaurantes, menos aparelhos eletrônicos, menos trocas de carros, menos férias na
praia, menos idas ao salão de beleza, menos clubes, menos imóveis, menos festas. Ou seja, penso que as mães deveriam trocar alegremente a maternidade por menos segurança financeira ou menos status social
Não digo que as mães não possam ter uma atividade remunerada, como um trabalho de meio período enquanto o filho fica por algumas horas em uma creche de confiança, ou com a vovó ou a titia - não sozinho com uma babá! Sei que há babás confiáveis e bem recomendadas por amigos e parentes, mas mesmo assim, deixar uma criança que não sabe se defender e nem se expressar nas mãos de quem não tem um vínculo de amor com ela ou sem a vigilância de outras pessoas, como ocorre numa creche ou com irmãos mais velhos ou parentes, é um risco que não se deveria correr.
Uma solução seria um trabalho autônomo em que a mãe faça sua própria agenda, um escritório em casa para as engenheiras, advogadas ou tradutoras, um consultório interligado à moradia no caso das mães médicas, psicólogas ou nutricionistas. Se levarem jeito para o comércio um negócio pode ser montado em casa como a venda de roupas, de semi-jóias ou produtos de beleza. Também as mulheres com habilidades manuais como as artesãs e costureiras podem ter seu ateliê em algum cômodo de fácil acesso aos clientes.
Quantas atividades existem que podem ser facilmente conciliadas à maternidade? Doceiras, fotógrafas, cabeleireiras, massagistas, professoras de idiomas ou de música, arquitetas, designers, e tantas outras profissões!
Creio que tudo é uma questão de planejamento. Minha filha, por exemplo, de 20 anos faz o curso de engenharia civil. Escolheu essa profissão pois ama de paixão as ciências exatas e não se viu fazendo outro curso que não esse, mas também porque sabe que com essa atividade poderá ter autonomia quando vierem os filhos. Ela já fez até alguns esboços de como pensa em construir sua própria casa quando se casar e nela já reserva o espaço onde poderá receber seus clientes. Talvez ela nunca venha a ser uma engenheira poderosa, com um escritório grande de engenharia, mas certamente será uma mãe realizada pois ficará "de olho" no crescimento de seus futuros filhos, especialmente nas etapas mais significativas do seu desenvolvimento.
Porém...porém sei que é difícil pensar assim quando a mãe não tem a confiança e a certeza de que Deus suprirá todas as suas necessidades e as de sua família todos os dias
de suas vidas. Por isso também é que andar com Deus e conhecer que promessas Ele tem para cada um que lhe é fiel é essencial para se ter a tranquilidade
necessária que permita ousar abrir mão de um trabalho de tempo integral e uma carreira promissora do ponto de vista financeiro, para sentir plena realização não só no exercício da maternidade
mas em uma vida mais limitada do ponto de vista financeiro.
Pense nisto quando pensar em ser mãe um dia, tá?
