quarta-feira, 3 de abril de 2013

Tsk, tsk, tsk



Levei minha filha a uma consulta médica um dia destes. A médica, muito simpática e falante, perguntou-me quantos filhos eu tinha.
- Quatro - respondi.
- Quatro? E como é que você dá conta? Filho dá muito trabalho!
- Ah, nada que não Quantos você tem? - perguntei a ela.
- Dois. Mas é puxado! Trabalho o dia todo em dois hospitais e mais o consultório particular. Não é fácil criar filhos assim!

Quando soube que as crianças eram ainda pequenas e que ficavam o dia todo com as empregadas e na  escola,  longe da mãe e do pai que também é médic, senti uma imensa pena daquelas crianças.

Sinceramente, eu penso que mulheres que colocam suas carreiras profissionais e conquistas materiais acima dos filhos não deveriam ser mães. Como li hoje num texto na internet, filhos não são objetos de decoração para exibirmos em fotos e festas. Filhos são pessoas que tem necessidades básicas a serem supridas para se tornarem adultos emocionalmente inteiros, capazes de gerar vida ao redor, de contribuírem positivamente com o mundo que os cerca  e uma das necessidades essenciais de uma criança enquanto cresce é a da presença FÍSICA dos pais, especialmente da presença FÍSICA da mãe.

Os filhos daquele casal de médicos certamente viajarão para a Disney, terão os mais modernos celulares, tablets, IPads  e tudo o mais que a Apple e seus concorrentes  inventarem, usarão tênis de R$ 1.000,00 para cima, tirarão muitas fotos em Bariloche nas férias e terão festas de aniversários de dar inveja à Sapucaí! Mas não terão crescido no colo da mamãe, comido o lanche da tarde que ela mesma preparou, não terão recebidos "beijinhos que curam dodóis", nem tirado um cochilo ao lado da mãe, bem no meio da tarde!

Tsk, tsk, tsk.... Em nome da "igualdade" entre homens e mulheres o mundo está ficando cada vez mais cheio de  mães-profissionais-egoístas...

Seria melhor que estivesse ficando cheio de crianças-normais-felizes.

Que triste...

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