sábado, 11 de maio de 2013

"SEXO E AMOR NÃO SÃO A MESMA COISA"



"A pornografia coisifica o homem e a mulher. Ela rebaixa o sexo do nível do amor para o nível do instinto, e avilta o sexo. Numa sociedade em que o homem foi reduzido a animal, não é estranho que isto suceda. Quem vive nos instintos busca o sexo por instinto, não por afeto e ternura. Há casais que buscam a pornografia, juntos, na rede. Outros alugam filmes pornográficos. Um homem disse, certa vez, que isto apimentava seu casamento. Ele devia estar se tornando impotente, ou a mulher tornando-se frígida, ou o casamento ia muito mal. Se um casal carece de pornografia para se desejar, o casamento está mal. Não há amor e os dois precisam de estímulos. Quem precisa de estímulo sexual, se não tem problemas fisiológicos ou orgânicos, os tem emocionais ou morais. Ou não ama. Onde há amor genuíno não haverá pornografia. Ela avilta a pessoa. Uma vez vi num caminhão: “Não existe mulher feia. É você que não bebeu bastante”. A pornografia diz: “Não existe parceiro desinteressante. É você que não se ‘pornografou’ bastante”.
O casal que busca erotismo na Internet desperta instintos, mas maltrata o casamento. Seu desejo sexual foi esvaziado de amor. Sexo e amor não são a mesma coisa. Se a única maneira de desejar o cônjuge é pela pornografia, a coisa vai mal. O melhor estímulo é a manutenção do romance, da continuidade do relacionamento amoroso, gentil e respeitoso. Quem é desejado por causa de pornografia não é amado. É coisificado.
Alguém disse que usar a pornografia é tão normal como a fome. Se uma pessoa tem fome, mas a única maneira de fazê-la comer é cobrindo os pratos com véus, tocando música sensual, descobrindo os pratos devagarinho, com luzes sobre eles, ela tem problemas sérios. Se a única maneira de despertar interesse sexual é desta maneira, algo está errado."
Texto completo  PECADOS VIRTUAIS

Nenhum comentário:

Postar um comentário